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Governo Constitucional de Getúlio Vargas







Getúlio Vargas e Franklin Roosevelt no Rio de Janeiro, em 1936.

      Durante o Governo Constitucional de 1934 a 1937, Getúlio Vargas foi eleito presidente de forma indireta pelo Congresso Nacional. Esse período foi marcado por intensa polarização ideológica no Brasil, com o surgimento de movimentos políticos opostos: a Ação Integralista Brasileira (AIB) e a Aliança Nacional Libertadora (ANL). Getúlio soube surfar nessas duas tendencias ideológicas, se aproveitando dessa rivalidade.

    A Ação Integralista Brasileira (AIB) era um movimento de inspiração nazifascista, liderado por Plínio Salgado. Defendia ideias como o monopartidarismo, o totalitarismo, o anticomunismo e o nacionalismo. O lema da AIB era "Deus, Pátria e Família", refletindo um forte apelo à moralidade e aos valores tradicionais. A AIB contava com o apoio das Forças Armadas e da Igreja Católica, atraindo simpatizantes que viam no movimento uma alternativa para combater o avanço das ideias comunistas. Vale ressaltar que a URSS existia e sua propaganda como sistema viável era plausível.

    Por outro lado, a Aliança Nacional Libertadora (ANL) era um movimento de tendência esquerdista, alinhado com o comunismo. Seu líder, Luís Carlos Prestes, propunha medidas como o não pagamento da dívida externa, a reforma agrária, o nacionalismo e a formação de um governo popular. A ANL tinha apoio popular, principalmente de lideranças de esquerda e movimentos operários. No entanto, após um discurso de Prestes atacando Getúlio Vargas, o governo reagiu fechando a sede da ANL e prendendo seus líderes.

    A Intentona Comunista de 1935 foi uma tentativa frustrada de alguns membros da ANL de derrubar o governo de Vargas através da luta armada. Luís Carlos Prestes, recebendo recursos materiais e de pessoas pela União Soviética, retornou ao Brasil clandestinamente e liderou a insurreição, que visava implantar o comunismo no país. O movimento contou com a adesão de alguns regimentos militares em cidades como Natal, Recife e Rio de Janeiro. No entanto, Prestes subestimou a capacidade de organização de seus companheiros, e o movimento não conseguiu se alastrar. O governo de Vargas reagiu de forma violenta, resultando em várias prisões, incluindo a de Luís Carlos Prestes.

    Na Sucessão Presidencial de 1937, a campanha política para o novo mandato presidencial já havia começado, mas Vargas não poderia concorrer à reeleição, pois a Constituição não permitia. No entanto, o cenário mudou com o surgimento do chamado Plano Cohen. Anunciado nos meios de comunicação como um plano comunista para tomar o poder no Brasil, o Plano Cohen gerou pânico na população. Esse suposto complô foi utilizado por Vargas como justificativa para decretar um golpe de Estado e perpetuar-se no poder, iniciando um novo governo. Posteriormente, descobriu-se que o Plano Cohen era um dossiê falso, criado para manter Vargas no poder.

    O documento foi redigido por Olympio Mourão Filho, que simulou ser um plano judaico-comunista para tomar o Brasil. O documento foi então lido por Aguinaldo Caiado de Castro, que reconheceu sua "importância", e entregue a Pedro Aurélio Góis Monteiro, que o apresentou como prova de uma ameaça iminente. Em 30 de setembro de 1937, o Plano Cohen foi anunciado no programa "A Voz do Brasil", gerando pânico na população. No dia 1º de outubro de 1937, Vargas utilizou esse medo para consolidar sua posição no governo, perpetuando-se no poder e encerrando o período do governo constitucional.


Mapa Mental - Governo Constitucional de Getúlio Vargas

Governo Constitucional 1934 a 1937

  • Getúlio Vargas foi eleito indiretamente para Presidente, escolhido pelo congresso;
  • Momento de polarização Ideológica;

Ação Integralista Brasileira (AIB)

  • Tendência Nazifascista
  • Líder: Plínio Salgado
  • Ideias: Monopartidarismo, Totalitarismo, Anticomunismo, Nacionalismo;
  • Lema: Deus, Pátria e Família
  • Apoio das Forças Armadas e da Igreja Católica

Aliança Nacional Libertadora (ANL)

  • Tendência Esquerdista - Comunismo
  • Líder: Luís Carlos Prestes
  • Não pagamento da Dívida Externa, reforma Agrária; Nacionalismo, Governo Popular
  • Apoio popular e de lideranças de esquerda;
  • Em um discurso Preste ataca Getúlio Vargas, que fecha a sede da ANL e prende seus líderes;

Intentona Comunista 1935:

  • Tentativa frustrada de alguns Membros da ANL de derrubar o governo de Vargas através da luta armada;
  • Prestes regressou ao Brasil de forma clandestina e patrocinado pela URSS e nessa tentativa buscou implantar o comunismo;
  • Alguns Regimentos  militares fizeram parte do movimento como em Natal, Recife e Rio de Janeiro, porem Luis Carlos Prestes subestimou seus companheiro e não conseguiu alastrar o movimento;
  • O governo reagiu de forma violenta, ocorreram varias prisões, entre eles a de Luis Carlos Prestes;

Sucessão Presidencial:

  • Em meados de 1937 a campanha politica para o novo mandato já havia começado.
  • Porem Vargas não era candidato pois a Constituição não permitia, porem:

o   Plano Cohen:

  • Foi anunciado nos meios de comunicação um plano dos comunistas de tomar o poder no Brasil;
  • Isso causou uma preocupação o que levou a Vargas a decretar um golpe e iniciar um novo Governo, perpetuando-se no governo;
  • O Plano tratava-se de um dossiê falso, criado para a manutenção de Vargas no Poder.

Plano Cohen

  • Olympio Mourão - Digitando o documento Judaico Comunista para tomar o Brasil
  • Aguinaldo Caiado de Castro - lê o documento, vê sua "importância";
  • Pedro Aurélio Góis Monteiro - recebe o documento e leva para
  • 30 de setembro de 1937 - Anuncio na Voz do Brasil o Plano Cohen - medo no povo; 
  • 1º de outubro de 1937 - 


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