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Crise do Segundo Reinado

 

Por D. Pedro II estar sempre vestido em roupa de combate, . Gravura sem data. Domínio público, Museu Imperial

Questão Religiosa:

A questão religiosa exerceu uma influência significativa no cenário da abolição da escravidão no Brasil durante o Segundo Reinado. A relação entre a Igreja e o Estado estava amparada no sistema de Padroado e Beneplácito, que concedia ao governo um controle considerável sobre as ações e decisões da Igreja Católica.

Em 1864, a Encíclica Syllabus promulgada pelo Papa Pio IX agravou ainda mais as tensões. Essa encíclica proibia a participação de católicos na Maçonaria, provocando conflitos entre a Igreja e os membros dessa sociedade secreta, que exercia uma influência significativa nos assuntos políticos da época.

Outro ponto de discórdia foram as irmandades religiosas, que se tornaram objeto de uma controvérsia entre os bispos e a maçonaria. A questão episcopal-maçônica levou a interdição de algumas dessas irmandades, resultando até mesmo na prisão de alguns bispos, aprofundando ainda mais as divisões no país.


Questão Militar:

Questão Política:

Questão Econômica:


Crise do Escravismo:

A Crise do Escravismo no Brasil foi um período marcado por mudanças significativas no sistema escravista, trazendo consequências importantes para a sociedade e a economia do país. Diversos fatores contribuíram para essa crise, entre eles a pressão inglesa pelo fim do tráfico de escravos. Os tratados de 1810 e o reconhecimento da independência brasileira em 1825 estabeleceram acordos que limitaram a atuação do tráfico negreiro.

A situação se intensificou com a Bill Aberdeen, de 1845, que reforçou o combate ao tráfico e colocou ainda mais pressão sobre o Brasil para o fim dessa prática. Em resposta a esse contexto, a Lei Eusébio de Queiroz foi promulgada em 1850, decretando o fim do tráfico de escravos para o Brasil.

Essa mudança na legislação teve impactos profundos na sociedade brasileira. Com o fim do tráfico, a escassez de mão de obra escrava se tornou evidente, especialmente nas regiões cafeeiras, onde a expansão da produção exigia uma quantidade cada vez maior de trabalhadores. A falta de escravos disponíveis levou ao aumento do preço desses cativos, tornando inviável para muitos fazendeiros adquirir novos escravos.

A crise no sistema escravista incentivou a busca por alternativas de mão de obra, como o tráfico interno de escravos, movimentando-os de uma região para outra. Além disso, a liberação de capitais antes destinados à compra de escravos permitiu investimentos em outras áreas, como a industrialização.

Outra consequência importante foi o aumento da imigração europeia para o Brasil, uma tentativa de suprir a falta de mão de obra e preencher as vagas deixadas pela abolição gradual da escravidão.

Essa crise do escravismo acabou por criar um cenário propício para o processo de abolição da escravidão, que ocorreu gradualmente ao longo das décadas seguintes. A escravidão se tornou cada vez mais insustentável e a sociedade brasileira se viu forçada a buscar outras formas de trabalho e organização social. A transição para um sistema de trabalho livre e as mudanças no sistema produtivo foram desafios enfrentados pelo Brasil nesse período de transformações.

Abolição da Escravatura:

A abolição da escravidão foi um marco histórico no Brasil, que envolveu uma série de questões sociais, econômicas e políticas. O problema da mão de obra escrava tornou-se mais evidente com a suspensão do tráfico negreiro pela Inglaterra, que pressionou o país a encontrar outras soluções para suprir a demanda de trabalho nas lavouras e nas fazendas.

O movimento abolicionista ganhou força e passou a ser uma importante causa defendida por diversos grupos e intelectuais da sociedade brasileira. A campanha abolicionista buscava conscientizar a população sobre a crueldade da escravidão e a necessidade de libertar os cativos.

Em 13 de maio de 1888, o Brasil finalmente decretou a abolição da escravatura com a assinatura da Lei Áurea, durante o governo do Gabinete de João Alfredo. Essa medida representou o fim oficial da escravidão no país, garantindo a liberdade aos escravos.

A abolição da escravatura resultou na queda do vínculo entre a aristocracia rural e a mão de obra escrava, provocando profundas mudanças na estrutura social e econômica do Brasil. Grupos agrários tradicionais, que até então dependiam do trabalho escravo, resistiram à abolição e se opuseram ao Império e o Imperador.

Apesar do marco histórico da abolição, a libertação dos negros não significou a plena integração e inclusão desses indivíduos na sociedade. Muitos libertos enfrentaram a marginalização, a discriminação e a falta de oportunidades, o que gerou uma difícil situação para a população negra recém-libertada.

A abolição da escravidão foi um importante avanço na luta pelos direitos humanos no Brasil, mas também revelou os desafios de promover a igualdade e a justiça social para todos os cidadãos. Ao longo dos anos seguintes, o país enfrentou o desafio de superar as desigualdades históricas e construir uma sociedade mais inclusiva e justa para todos os brasileiros.

Mapa Conceitual - Crise do Segundo Reinado

Crise do Escravismo:

i. Causas:

  • 1. Pressão inglesa pela fim do tráfico escravista;
  • 2. Tratados de 1810;
  • 3. Reconhecimento da Independência dos Brasil - 1825;
  • 4. Bill Aberdeen - 1845;

ii. Lei Eusébio de Queiroz – 1850

  • 1. Fim do tráfico escravista;

iii. Efeitos:

  • 1. Liberação de capitais para investimentos em outras áreas;
  • 2. Crise de mão-de-obra da expansão cafeeira;
  • 3. Tráfico Interno;
  • 4. Aumento do preço do escravo;
  • 5. Imigração Europeia;
  • 6. Abolição ocorreu com o tempo, pois não foi mais possível a renovação;

b. Abolição da Escravatura:

  • i. Problema de mão de obra em aberto, suspensão do tráfico (Inglaterra);
  • ii. Campanha Abolicionista;
  • iii. Abolição Legal – Lei Áurea (13/05/1888) Gabinete de João Alfredo;
  • iv. Queda do Vínculo entre a aristocracia rural;
  • v. Grupos agrários tradicionais contra o império;
  • vi. Marginalização do Negro Liberto;

c. Questão Religiosa:

  • i. Submissão da Igreja ao Estado – Padroado e Beneplácito;
  • ii. Encíclica Syllabus (1864) – Proibição de católicos na Maçonaria;
  • iii. Interdição de irmandades: questão epíscopo-maçônica (prisão de bispos);

d. Questão Militar:

  • i. Fatores: Ausência do Exército na política;
  • ii. Homens de farda x homens de casa;
  • iii. Ideal de salvação nacional;
  • iv. Positivismo;
  • v. Guerra do Paraguai: consolidação da corporação militar;
  • vi. Questão: Sena Madureira Cunha Matos, Manifesto de Deodoro;

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