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Sociedade Colonial Brasileira

Na gravura de Chamberlain, de 1821, família senhorial sai a passeio com seu séquito de cativos. Domínio público, Pinacoteca do Estado de São Paulo
    A sociedade brasileira durante o período colonial foi marcada por características específicas que refletiam a mistura de raças, a estrutura social e as influências culturais da época.

Uma das principais características da sociedade colonial era a mistura de raças, com a presença de brancos, negros e indígenas. Diferentemente de outras colônias europeias, os portugueses não impuseram restrições à miscigenação, o que contribuiu para a formação de uma sociedade racialmente diversa, mas isso não significa que era uma sociedade justa era pautada no eurocentrismo.

Essa sociedade atendia aos moldes do mercantilismo, ou seja, estava voltada para a exploração dos recursos e o enriquecimento da metrópole. A economia colonial era baseada principalmente na produção de produtos como o pau-brasil e o açúcar, destinados ao mercado externo.

classe dominante era composta pelos brancos, principalmente pelos fidalgos. Esses fidalgos eram pessoas que migraram para o Brasil por diversos motivos, como o fracasso em sua terra natal, dívidas e a busca pelo Eldorado. Também havia os degredados, indivíduos condenados por crimes de diferentes instâncias, sendo que os crimes mais graves eram punidos com o degredo para o Brasil. Aventureiros de diferentes nacionalidades, como holandeses, franceses, alemães e italianos, também compunham a classe dominante. Os judeus, conhecidos como cristãos-novos, integraram-se à sociedade por meio do setor comercial, como o comércio do pau-brasil e do açúcar, além de estabelecerem casamentos com os fidalgos.

Índios e negros formavam a classe dominada pelos brancos. Os índios eram frequentemente escravizados ou submetidos ao trabalho compulsório nas plantações e engenhos. Os negros, trazidos da África como escravos, eram a mão de obra principal nas plantações de cana-de-açúcar, mineração e outras atividades econômicas.

A sociedade colonial era marcada por uma forte polarização entre a elite e os escravos. Enquanto os senhores de engenho e grandes proprietários de terras viviam nas Casas Grandes, os escravos eram relegados às senzalas, condições precárias de moradia e trabalho.

No aspecto cultural, a sociedade colonial era predominantemente portuguesa, adaptada às condições locais. A cultura portuguesa influenciou as práticas religiosas, o sistema jurídico, a língua e as tradições, mas também ocorreu a incorporação de elementos das culturas indígenas e africanas, resultando em uma cultura brasileira diversa.

Essas características da sociedade colonial brasileira demonstram as dinâmicas sociais, raciais e culturais que moldaram o Brasil durante esse período, deixando um legado que ainda se reflete na sociedade contemporânea.

Mapa Conceitual: Sociedade Colonial Brasileira

  • Mistura de raças: Brancos, negro e Indígena;
    • Portugueses não fizeram restrições a miscigenação;
  • Sociedade atendendo a colonização aos moldes do mercantilismo;
  • Brancos formaram a classe dominante:
    • Fidalgos que vieram por vários motivos:
      • Fracasso em sua terra;
      • Dívidas;
      • Busca do Eldorado;
    • Degredados: crimes de 1ª e 2ª instancia de gravidade  - África, 3ª instância  - Brasil;
      • Crimes piores vem para o Brasil - Demostra a dificuldade da vida nessas terras;
    • Aventureiros:
      • Busca de Riqueza e oportunidades;
      • Mercenários;
      • Holandeses, Franceses, Alemães e Italianos;
    • Judeus:
      • Chamados de cristãos-novos;
      • Integraram-se ao setor comercial (pau-brasil e açúcar)
      • Integraram-se através de casamentos com fidalgos;
  • Índios e Negros formavam a classe dominada pelos brancos;
  • Sociedade Aristocrática e Elitizada e bastante polarizada: os que não trabalham e os que trabalham (elite vs Escravos)
  • O poder dos Senhores era representada pela Casa Grande enquanto que os escravos viviam na Senzala;
  • Cultura: Basicamente portuguesa, adaptada as condições locais;

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