Economia e Sociedade Açucareira do Brasil Colonial

Por Frans Post - Scanned from Itamaraty Safra catalogue (1993)., Domínio público, Hiperligação

Economia do Açúcar - Brasil Colônia de Bruno Busnardo

Economia e Sociedade Açucareira do Brasil Colonial:

01)  As bases do antigo Sistema Colonial:

• A origem da riqueza: circulação das mercadorias, por meio da obtenção dos monopólios de compra e venda;

• Funcionamento do Pacto Colonial: monopólio e Portos Fechados;

• Nacionalização da economia: união entre a monarquia e a burguesia;

• Sistema colonial formado: Colônias (periferia) e Núcleo (metrópole) articulados através do capitalismo Comercial;

• Varias formas de Mercantilismo: Metalismo, Bulionista, Colbertismo, Cameralismo e Comercialismo;

02)  A organização político administrativa das colônias Americanas:

a. Espanha:

• i. Descoberta de ouro – México e Peru

• ii. Estrutura administrativa: formação de colônias, baseada nos núcleos mineradores;

b. Portugal:

• i. Plantation – cana de açúcar;

• ii. Latifúndio;

• iii. Para o mercado externo;

• iv. Mão de obra escrava;

• v. Máquina administrativa voltada para obter o máximo de lucros possíveis;

c. Inglaterra:

• Formação de Colônia no Sul da Nova Inglaterra;

• Latifúndio;

• Agroexportador;

• Norte: Colônia de povoamento, perseguições religiosas e políticas;

03)  Economia Colonial:

• Economia integrada ao sistema capitalista como área periférica, fornecedora de produtos tropicais;
  

• Características:

• Complementar;

• Especializada;

• Extrovertida;

• Dependente.

• Sistema de produção: "LEME"

• Latifúndio;

• Escravocrata;

• Monocultor;

• Exportação

04)  Cana de Açúcar: Apogeu 1570-1650

• Fatores de êxito:

• Técnica de produção conhecida;

• Condições naturais favoráveis;

• Facilidade na obtenção de escravos;

• Aplicação de capital holandês;

• Financiamento;

• Produção de Materiais para o Engenho;

• Transporte do açúcar para a Europa;

• Refino e distribuição do produto nos centros consumidores europeus;

• Mercado em expansão, resultado da distribuição dos holandeses;

Características Gerais:

• Grande propriedade;

• 2 fatores:

• Quanto maior a propriedade, maior a produção;

• Fatores história: doação de sesmarias;

• Grande Capital inicial;

• Monocultura;

• Baixa produtividade;

• Técnica rudimentar de preparo do solo; queima e coivara;

• Localização: Bahia, Pernambuco e Rio de Janeiro;

c. Unidade de produção: Engenho.

• 2 tipos:

• D'agua ou Real;

• Engenho Trapiche;

• Composto por:

• Casa Grande;

• Casa da Moenda;

• Casa da Fornalha;

• Casa de Purgar;

• Senzala;

• Capela;

• 2 tipos de propriedades produtores:

• Latifúndios, modelo de plantation;

• Fazendas livres, pequena ou média propriedade, também chamada de fazendas obrigadas, estas sem engenho.

d.      Escravidão:

•   2 tipos:

• Indígena (escravo da terra);

• Mesmo combatida pelos jesuítas continuou até 1758, abolição - Marques de Pombal;

• Negra Africana;

• Já existia antes do descobrimento do Brasil (1440);

• Chegaram no Brasil  em 1530;

• 1550 - dinamizou-se com a produção canavieira;

• 1538 - chegada dos primeiros escravos;

• 1568 - início do tráfico regular de escravos para o Nordeste;

• Até 1850 - 3.500.000 pessoas trazidas ao Brasil;

• 2 Grupos principais: Sudaneses e Bantos;

e.     Decadência:

• Queda no preço (concorrência antilhana);

• Aumento do custo de produção;

• Saída dos investimentos holandeses;

• Crise Econômica na Europa;

05)  Sociedade Colonial:

• Sociedade Rural;

• Patriarcal;

• Conservadoras;

• Escravista;   

• Mistura de raças: Brancos, Negro e Indígena;

• Sociedade atendendo a colonização aos moldes do mercantilismo;

• Brancos formaram a classe dominante;

• Concentração de Renda nas mãos senhoriais;

• Índios e Negros formavam a classe dominada pelos brancos;

• Sociedade Aristocrática e Elitizada e bastante polarizada: os que não trabalham e os que trabalham (Elite vs Escravos)

• O poder dos Senhores era representada pela Casa Grande enquanto que os escravos viviam na Senzala;